Depois de algumas eras sem postar, ressuscito o blog..espero, como sempre digo após um tempão sem postar, fazê-lo mais frequentemente. Ao contrário do que já fiz em algumas oportunidades, não prometerei mundos e fundos, tentarei pôr em prática.
Se minha força de vontade permitir estarei por aqui periodicamente para compartilhar algo com aqueles que se dispuserem a ler. Mesmo que não seja aquela sacada brilhante, buscarei colocar nem que seja um poema ou crônica..tentarei acrescentar algo útil na vida dos leitores.
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Nos últimos tempos, tenho ficado atolado de coisas para fazer, mas após atentar para a constância, as coisas ficaram mais fáceis. Hoje, por mais coisas que eu tenha para concretizar, ainda tenho a sensação de que me sobra tempo, uma vez que, adquiridos alguns bons hábitos, muitos problemas se resolvem.
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Bom, escrevi o rascunho de post acima quando estava a pleno vapor na faculdade, com múltiplas obrigações e pouco tempo livre. Agora estou de férias com todo o tempo livre do mundo e..adivinhem..o ócio e a lei do menor esforço me recapturam a cada dia. ¬¬
Conclusão: o que me mantinha "na linha" eram as minhas obrigações; quanto mais coisas eu tinha por obrigação fazer, mais parecia render o meu tempo e eu tinha a maravilhosa sensação de mesmo após um dia cheio dispor de um bom tempo livre.
No fundo, o fato de conseguirmos (nós, a maioria dos humanos) fazer pouquíssimas coisas por si, é o que cria a necessidade de disciplinas cursos, escolas..a necessidade de alguém que nos oriente, de alguma instituição ou lei que nos imponha uma sanção ao não cumprimento de certa função.
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Eu nunca fui muito fã de Paulo Coelho, no entanto ontem pude ver uma entrevista dele (essa aqui)
Nessa entrevista ele disse algo interessante e que vem ao encontro desse post. Na biografia de Paul Rabbit há várias passagens "tensas"; foi internado em manicômios pelos pais, foi preso e torturado na ditadura e muito mais. Disse ele que viu pessoas chorando ao terminarem de ler a biografia e quando perguntadas do porquê respondiam "você sofreu muito" ou algo do tipo.
O próprio Paulo Coelho dizia em seguida que nada havia sofrido, uma vez que quando se está na luta e com algum objetivo, não há dor. Para exemplificar isso, citou os boxeadores, os quais dizem não sentir dor, entretanto aqueles que assistem à luta de fora não conseguem aceitar isso.
Posso dizer que acontece o mesmo àquelas pessoas que têm a vida cheia, compromissada e fazem o que gostam. Estas são os boxeadores; já os ditos "vagabundos" ou aqueles que pouco fazem são a platéia, a qual assiste aos boxeadores achando-se incapaz de assumir seu lugar.
Pois bem, do meio para o fim do último semestre de 2010 me senti um boxeador, vi que não é impossível chegar lá, vi que a vida pode ser mil vezes mais produtiva e rica. Quando olho para trás não acredito em algumas coisas que realizei naquele período, mas eu fiz!
Agora, nas férias, vivo momentos novamente de platéia, pouco leio, muito durmo..totalmente contrapruducente. Espero ter capacidade para dar uma de fênix e renascer das cinzas objetivando não voltar ao grupo dos que só fazem por ser obrigados.
Acho que por ora é isso..até mais!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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