sábado, 26 de dezembro de 2009

Livros que valem a pena IV

    Vou começar com uma dica para quem quer ficar um pouco mais culto nesse verão por meio de um livro; trata-se do incrível romance de Carl Sagan "CONTATO".
    Ele aborda a PIET[Pesquisa de Inteligência Extra Terrestre], mas antes que pensem em homenzinhos verdes, coisas inexplicáveis, discos voadores, Spock e Skywalker ; devo dizer que tudo nesta obra tem fundamento científico, o cara "manja" do assunto...
    A história é contada com enfoque na vida de Ellie (Eleanor Arroway), é um daqueles livros que te deixa boiando nas primeiras páginas, entretanto, quando começam certos acontecimentos, o leitor compreende coisas passadas no início. Essa descoberta em doses homeopáticas fazem com que seja muito difícil parar de lê-lo, pois não se pode prever que surpresas o esperarão na próxima página...vale muito a pena!!

Descrição:

  • Sagan estruturou o enredo em torno de um projeto de pesquisa com o qual conviveu intimamente: o programa de busca por inteligência extraterrestre desenvolvido pela NASA. O autor arma a estrutura narrativa mesclando os avanços da astronomia.





  • Editora: Companhia das Letras


  • Autor: CARL SAGAN



  • Ano: 1997


  • Número de páginas: 416


  • Acabamento: Brochura


  • Formato: Médio





  • O RETORNO!

        Bom, nos últimos dias tive de fazer o vestibular da UFSC[19, 20 e 21]. Isso tomou boa parte do meu tempo de modo que não postei mais no Argonautas Blog ; no entanto agora, com as férias à porta, aquela animação que contamina a todos, vou ter tempo de sobra não só para postar, como para viver! ;D
        Tentarei trazer o conteúdo mais interessante e/ou útil a todos, se ainda restar alguém xD pois nesses últimos dias sem posts, os acessos foram lá no pé..um recomeço.
        Meu primo André também vai fazer posts mais frequentes, e eu espero que agora o Argonautas Blog "decole" para trazer sanidade a esta humanidade decadente hehe

    Espero que os eminentes(ooOoO) leitores gostem desses novos ares tomados pelo blog!
          

    terça-feira, 8 de dezembro de 2009

    Todo mundo fala sem saber o que está falando!

        Aqui um negócio interessante que achei no blog de um professor de história; diferente da ficção vista em Macunaíma: a real origem de alguns ditos populares.
        Eles, os quais povoam a vida da quase a totalidade da população, têm passado singular, digno de ser conhecido. É notório que tudo na vida tem algum passado, pois um "jurar de pés juntos" não tem sentido aparente, mas atribuído..atribuído por quem??quando?? aí vão eles!


    A Origem de Alguns Ditados Populares






    JURAR DE PÉS JUNTOS:

    - Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.

    A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.





    MOTORISTA BARBEIRO:

    - Nossa, que cara mais barbeiro!

    No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.





    TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

    - Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!

    No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.





    À BEÇA:

    - O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.





    DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:

    A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.





    GUARDAR A SETE CHAVES:



    No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.

    Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra designar algo muito bem guardado.





    OK:

    A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".





    ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:


    Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.





    PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:

    A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.





    PARA INGLÊS VER:


    A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.






    RASGAR SEDA:

    A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".





    O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:


    Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.





    ANDA À TOA:

    Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.






    QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:

    Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.





    DA PÁ VIRADA:

    A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada pra baixo, voltada pro solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.







    NHENHENHÉM:

    Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indìgenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".






    VAI TOMAR BANHO:

    Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".





    ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:

    Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.





    A DAR COM O PAU:

    O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, pra isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu pro estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.





    ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:

    Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar "e "Metamorfoses", que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.


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                                        Frase de hoje:
                    "A quem mais amamos, menos sabemos falar."
                                                            Provérbio Inglês

    domingo, 6 de dezembro de 2009

    Origami

        Quando veio a ideia de postar acerca de origami, inicialmente pensei em colocá-lo ao fim de algum post como "coisa inútil porém legal", mas ao pensar melhor percebi que é algo o qual desenvolve a concentração de quem o faz, estumula a lógica, e ensina a ter paciência, serenidade; virtudes tão ausentes atualmente.
       
    "Origami (do japonês; de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte tradicional japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
    O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que no entanto podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1897), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.).
    Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa (tsuru, "garça") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica."mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Origami
       
          Eu, pessoalmente, acho muito interessante o tal do origami, alguns parecem até mágica. Quando consegue-se dar uma forma um pouco mais complexa à um reles pedaço de papel, tem-se a sensação de uma "mini-conquista", por ter criado, superado, assimilado de uma hora para outra algo nunca antes visto...realmente vale a pena!
        Em minhas incursões à internet[leia-se google] descobri vários sites legais, os quais ensinam de maneira simples e perfeitamente entendível essa arte secular.Aí vão algumas dicas:
    ==>http://www.comofazerorigami.com.br/ [nome criativo xD]

     ==>http://origami.em.blog.br/ 
    ==>http://www.origami-club.com/en/ [o melhor em minha opinião] 
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                           Frase de Hoje:
           "Da mente tranquila , ações dinâmicas irão brotar. A serenidade é a morada da criatividade e fonte da verdadeira paz."
                                     Gyomay Kubose
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    Coisas inúteis porém legais:
        Hoje venho com um de meus achados no "garimpo" pela internet, trata-se de uma função no site do simpsons movie[filme dos simpsons], na qual pode-se fazer um simpson com a sua cara, muito legal..olha o meu aí>>>>>>>
    http://www.simpsonsmovie.com/main.html?cid=br



    sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

    Conheça suas entranhas ;D

        Aí vão algumas fotos MUITO legais tiradas com um super microscópio eletrônico, vejam como somos por dentro, onde somos todos iguais..é bom para se pensar em questões de racismo e etc...para pensar que não se é diferente dos outros por qualquer coisa, para sentir na pele a pequenez tão citada por teóricos e poetas, pequenez do homem perante o universo, fragilidade do homem, e ao mesmo tempo sua grandeza frente ao infinitamente pequeno...

















     pelos de dentro da orelha...






    Espero ter conseguido transformar meras fotos em um momento de reflexão, desculpem se viajei demais ou se eu formatei meio mal;D
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    Frase de hoje:
    "Quem é pequeno vê no maior apenas o que um pequeno é capaz de perceber."
    Hermann Hesse
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