Agora mais um post após novo lapso inativo no blog. Assim como muitos outros será um conjunto de recortes vindos das mais diversas fontes e que culminam em uma ideia central.
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Através dos séculos as pessoas mais notáveis da humanidade fizeram uma cruzada em busca da felicidade, que não é uma coisa ou outra, mas A coisa. Após simples reflexão é possível concluir ser de inteligência questionável o homem que não a busca e que não posiciona tal busca no centro de sua vida.
Pois bem, tenho de dizer que quase todos nós, então, somos de inteligência questionável, pois atravancamos o que podemos no caminho de nossa própria felicidade, a única coisa que importa no final das contas. Não trarei aqui a fórmula mágica, mas possivelmente uma reflexão que ajudará a sermos, quem sabe, menos infelizes em nossas atitudes e escolhas.
Se fosse necessário uma vida estável financeiramente ou com alguns problemas a menos para centrarmo-nos na busca da felicidade, poderíamos esquecê-la; isso seria querer que o mundo se curve às nossas nuances. Depender de algo externo para ser feliz não é, por certo, ser feliz de fato; o que deve mudar não são as condições de nossa vida, mas como as vemos, como as enfrentamos.
Os que leem esse post provavelmente já devem ter reparado que corriqueiramente se vê muito mais demonstrações de alegria nas comunidades de baixa renda do que em luxuosos condomínios. Sou levado a crer, com base em observações, que a diferença está no modo que a pessoa encara as circunstâncias de sua vida.
Por vezes posso parecer um pouco moralista, mas me agrada escrever nesse estilo de Plutarco ou Montaigne, sem grandes bases científicas, mas empíricas. Seguindo o raciocínio, trago um pensamento que lembro da novela "O Clone", na qual havia muita influência da sabedoria muçulmana com seus muitos ditados populares; em uma cena na qual se apresentou um grande problema, Ali (personagem de Stenio Garcia) recitou um desses brocardos:
"As coisas boas começam pequenas e só vão aumentando, mas os problemas começam grandes e só vão diminuindo."
Nesse sentido, o problema parece um banho gelado; você, que está numa situação de conforto, de modo algum quer tomar um banho gelado, mas quando toma, vê que o mundo não acabou por causa disso e vê que a situação só pode melhorar depois do desconforto. Tudo o que ocorrer dali em diante só lhe fará aquecer e sentir-se melhor, porque a situação extrema já passou.
Acredito que esse modo de encarar as coisas torna a vida mais serena, mais sábia. Certa vez minha mãe trouxe para casa um DVD de um filme chamado "Conversando com Deus", baseado em um best-seller no qual o autor conta ter, após passar por muitas dificuldades, conversado com Deus. Deus falou muito com ele e o mesmo conta suas experiências no livro, no filme e nas palestras que profere pelo mundo.
Fui assistir meio cético, mas acabei tirando de tudo o que passou na experiência de Neale Donald Walsch (o autor) uma valiosa lição, que volta e meia recordo e volta e meia me ajuda muito. Trata-se de uma síntese elegantemente colocada de muitos escritos, digna mesmo de algo sobrenatural:
"As coisas da vida simplesmente acontecem, o que muda é como reagimos a elas."
Como disse, não pretendo colocar aqui o caminho da felicidade, até porque não o encontrei ainda por completo, todavia agir com mais alegria e sabedoria diante das adversidades pode ser um passo importante nesse caminho.
É, sim, possível não "sair dos eixos". Ao perceber isso começa-se a ver uma pessoa brava, irada ou alterada como alguém que não consegue se controlar ou não se esforça para tanto, visto que uma magra reflexão já nos leva a concluir ser melhor agir com calma; daí o popular "contar até dez" antes de explodir, uma vez que é tão descabida a ideia de estressar-se inutilmente, que essa conclusão geralmente aparece espontaneamente entre o um e o dez.
É, sim, possível não "sair dos eixos". Ao perceber isso começa-se a ver uma pessoa brava, irada ou alterada como alguém que não consegue se controlar ou não se esforça para tanto, visto que uma magra reflexão já nos leva a concluir ser melhor agir com calma; daí o popular "contar até dez" antes de explodir, uma vez que é tão descabida a ideia de estressar-se inutilmente, que essa conclusão geralmente aparece espontaneamente entre o um e o dez.
Isso é tudo por ora!
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