Viagem VI: 21 Dias

    Muitos dos que estão lendo esse post já devem ter ouvido falar dessa história de que para contrair um hábito voluntariamente, deve-se repeti-lo durante 21 dias, que é o tempo necessitado pelo cérebro para se acostumar com algo.

    Alguns dizem ser 30 dias ou 28, relacionam com o mês, com as fases da lua ou dizem que o próprio 21, por ser o número da criação[3] multiplicado pelo do triunfo[7] resulta em algo místico..um número de dias que, quando completado, destravaria o hábito almejado ou algo do gênero.
    Não posso afirmar se há alguma verdade nessas hipóteses, no entanto posso dizer que tenho comprovações práticas de que em 21 dias consegue-se contrair um hábito, isso porque venho usando essa "receita" há algum tempo e ela tem sido brilhante.

    Esse negócio todo nos permite perceber coisas interessantes se pensamos a fundo sobre o assunto [.:now the travel starts:.] imaginem, se em 21 dias o cérebro se acostuma com tal coisa, vamos supor que seja "ler 30 páginas de algum livro", ao fim desse período, já vai estar habituado a ler esse tanto, vai tirar isso de letra, ou seja, isso já começa a fazer parte da pessoa e o cérebro não mais se incomoda em executar aquilo; pode até ser algo chato, não estou dizendo que em 21 dias qualquer coisa que você repetir vai começar a achar legal..só estou dizendo que vira hábito. Então, se o cara pensou "vou ler 30 páginas por dia" e chegou lá, durante esse tempo o cérebro dele trabalhou duro pra se habituar, ou seja, o cara ativou o cérebro durante esse processo e como o nosso cérebro é super ultra mega eficaz, se adaptou e não mais precisa ser ativado do mesmo modo para ler as benditas 30 páginas.
    Enquanto essa coisa toda aconteceu, o cidadão não só contraiu um novo e bom hábito como também melhorou suas capacidades intelectuais de modo geral, pois para mudar a rotina do cara, o cérebro precisou realizar novas conexões nervosas. Agora pensem que esse indivíduo está, constantemente, criando novos hábitos; o cérebro dele simplesmente não pára!

    Se utilizamos desse expediente constantemente, nosso cérebro vai funcionar como um músculo e inclusive se contrair fisicamente em alguns casos. Há um outro post no blog que fala de hábitos específicos os quais ajudam a aumentar o Q.I. se adquiridos; nessas experiências todas me faço de cobaia e devo dizer que estou notando significativas mudanças em meu modo de pensar e de agir. O post anterior a esse, por exemplo, revela um hábito adquirido recentemente por mim, hoje, inclusive, vou escrever o 21º poema seguido...já era ;) não me vejo mais sem a poesia. Agora que tenho de arranjar um novo bom hábito para trabalhar..já arranjei, estou escrevendo alguns parágrafos de texto com a mão esquerda diariamente desde antes de ontem e só pretendo parar quando for ambidestro com as mãos e assim vai...

    Conta-se que horas depois de Einstein ter morrido, o patologista Thomas Harvey pegou seu cérebro para fazer uma autópsia. E eu pergunto: será que havia alguma diferença entre o cérebro de Einstein e o do resto do pessoal? a resposta é sim, havia; o cérebro de Einstein era 15% maior e mais largo do que o das outras pessoas. Os cientistas dizem que ele nasceu assim, que teve uma ajudinha da natureza; podem me chamar de simplista, mas como aqui tenho horizontes ilimitados para viajar, diria que Einstein encontrou algum meio de desenvolver-se não só a nível intelectual como a nível moral e ético[leia seu livro"Como vejo o mundo" e verá que ele possui opiniões sábias sobre os mais variados temas, de religião à bomba atômica], logo, uma das consequências disso pode ter sido o aumento de sua massa encefálica.
    Se Einstein descobriu coisas que a humanidade nunca sonhou existirem[ou já?], que mais ele pode ter descoberto para que chegasse a essas descobertas?[leia duas vezes e pense sobre isso]

    Não estou dizendo que ficar nessa história dos 21 dias fará daquele que a aplica um Einstein, só digo que manter o cérebro ativo sempre, nos torna passíveis de chegar à genialidade[quem sabe um dia?!].