Estava em debate o famigerado assunto "moral e ética"; a diferença entre as duas e etc etc..nesse assunto, como não poderia deixar de ser, a conversa descambou para a política, ambiente no qual as duas pouco são respeitadas.¬¬

Agora vou viajar um pouco, mas continuem comigo!
Imagine que você, leitor, comprou um livrinho d'O Segredo.. você leu aquilo e se maravilhou "Oh my god!" "vejam as possibilidades!"; digamos que a partir daquele momento, você começou a seguir à risca os conselhos dados naquele livro-guru.
Após alguns dias a praticar religiosamente o ali listado, aparecem aqui e acolá alguns resultados, algumas casualidades as quais, com o tempo, tornam-se causalidades e chega uma hora em que você percebe "isso tudo não pode ser coicidência!o troço funciona mesmo!"

A percepção do poder que tem nas mãos o leva a um derradeiro uso d'O Segredo..após sentir que pode mexer com o mundo, a pessoa começa a usar esse mecanismo com mais frequência, todavia, meio que inexplicavelmente, o cidadão começa a parar o uso da lei da atração, pára de pensar de modo positivo e frequente naquilo que ambiciona "what's happening?" pegunto eu; o que acontece, é que a pessoa estava a fazer algo que não era dela, não é do seu feitio pensar positivo e ela não conseguirá fazê-lo por muito tempo em uma sociedade em que poucos o fazem. O indivíduo precisa usar de força descomunal para incorporar a si um hábito diferente, um hábito do qual a maioria dos seus convivas não compartilha. Essa mudança de hábitos assume tamanha dificuldade principalmente quando trata-se de mudar um hábito cômodo ou um vício para outro que exija certo sacrifício[uma mexeriqueira parar de fofocar ou um obeso mórbido praticar exercícios regularmente, por exemplo]; enfim, pensar positivo sempre, exije grande sacrifício para quem nunca o fez.
Posso afirmar sem equívoco que nem 1% dos leitores desses livros estilo "O Segredo" levam as lições aprendidas para a vida..a maioria é atingida por um súbito lapso de estupefação e emprego das referidas lições, contudo, assim como comida de microondas, essa atitude inicial se esfria tão rápido quanto esquentou e o cidadão volta para sua vidinha pacata, no entanto, agora é diferente, ele não volta o mesmo..agora ele sabe do segredo para resolver a vida e sabe que a culpa de não usá-lo é única e exclusivamente dele, o indivíduo tem uma ideia na qual este é o culpado de qualquer coisa que o suceda. Nessa balada, parte da população tirou grande peso das costas de maus políticos e de outros vilões existentes por aí.
Obviamente, quando perguntada sobre o assunto, quase toda essa citada parte da população continuaria dizendo que a culpa de suas desventuras está em outra pessoa/coisa. Essa convicção, porém, já não está mais presente "lá no fundo"..de um jeito ou outro ela agora sabe que tem culpa, mesmo que seu orgulho não a deixe admiti-la.
Não sei dizer se minha profª tinha algo do que aqui expus em mente quando fez sua colocação, contudo foi isso que maquinei para explicar o que acontece nos dias de hoje quanto ao pensamento positivo; continuarei defendendo-o e difundindo-o por aí embora saiba que apresentá-lo profundamente a alguém despreparado é dar pérolas aos porcos e contribuir ainda mais para a manutenção das condições atuais do mundo.
Por enquanto é isso..^^
Me fez lembrar das nossas conversas, haha!
ResponderExcluirMto bom!